O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, liderou uma importante reunião na Sala de Situação da Defesa Civil estadual em Porto Alegre, onde foram definidas estratégias preventivas diante das previsões de chuvas intensas e elevação dos níveis dos rios em quatro regiões críticas do estado. As áreas prioritárias incluem os vales do Caí e do Taquari, a serra gaúcha e o litoral norte, todas com histórico de vulnerabilidade a desastres naturais.

A Defesa Civil estadual emitiu alertas que vigoram até quarta-feira (19), indicando riscos de novos eventos extremos. Em resposta, o governo estadual mobilizou um efetivo significativo, incluindo quatro aeronaves e embarcações da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros, com suporte adicional buscado junto às Forças Armadas para aumentar a capacidade de resposta.

Além das equipes de resgate, foram destacadas tropas especializadas em áreas deslizadas e cães de busca para atuar nos cenários previstos de enchentes e deslizamentos. A preocupação principal é com os rios Taquari e Caí, que já estão acima da cota de inundação e podem atingir níveis ainda mais críticos, conforme os prognósticos da Sala de Situação.

O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul alertou para a elevação dos níveis do lago Guaíba, consequência das chuvas recentes, com previsão de oscilações devido aos ventos. A incerteza na previsão meteorológica torna crucial a monitorização contínua das condições climáticas.

No último fim de semana, 19 municípios gaúchos enfrentaram danos significativos, incluindo alagamentos e deslizamentos de terra, provocados pelas chuvas intensas. A cidade de São Luiz Gonzaga foi especialmente afetada por uma microexplosão, deixando 400 pessoas desalojadas e afetando cerca de 15 mil habitantes.

Eduardo Leite enfatizou que todas as medidas estão sendo tomadas com o objetivo primordial de garantir a segurança da população e minimizar os impactos dos eventos climáticos adversos previstos para os próximos dias no Rio Grande do Sul.