Matt Bomer, reconhecido ator da televisão americana e abertamente gay há mais de uma década, compartilhou recentemente que sua sexualidade pode ter sido um obstáculo em sua carreira cinematográfica. Em uma entrevista ao Hollywood Reporter, Bomer revelou que, em 2003, ele estava próximo de interpretar o icônico herói Super-Homem em um projeto da Warner Bros. No entanto, o papel foi-lhe retirado devido a preocupações com sua orientação sexual.
O ator explicou que, na época, sua sexualidade ainda era um tabu em Hollywood e alguém expôs esse aspecto de sua vida aos produtores do filme. Isso resultou no fim abrupto de sua participação no projeto, apesar de ter sido a escolha do diretor e de ter assinado um contrato para três filmes.
Bomer destacou a complexidade de equilibrar sua vida pessoal e profissional, enfatizando que, mesmo nos dias atuais, a homossexualidade pode ser vista como uma desvantagem na indústria do entretenimento. Ele admitiu que, na época, não tinha conhecimento de quem ou como sua orientação sexual foi revelada aos produtores.
O papel de Super-Homem acabou sendo preenchido por outro ator, Brandon Routh, em “Superman: O Retorno”, dirigido por Bryan Singer e lançado em 2006. Agora, em 2025, o personagem está prestes a retornar às telas em um novo projeto liderado por James Gunn, com David Corenswet assumindo o icônico papel.
O caso de Bomer destaca os desafios enfrentados por atores LGBTQIA+ em uma indústria ainda permeada por preconceitos e estereótipos, enquanto reacende discussões sobre diversidade e representatividade no cinema.