Atualização das Investigações sobre o Falecimento de Advogado no Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está trabalhando para esclarecer o caso do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, que foi baleado no dia 26 do mês passado próximo ao seu escritório, na região central da capital fluminense.

Rodrigo foi atingido por 21 tiros, a maioria deles na região do rosto, segundo informações policiais. O ataque aconteceu na calçada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a poucos metros do Ministério Público e da Defensoria Pública do estado.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento do crime, mostrando um homem encapuzado, que já aguardava o advogado, saindo de um carro branco e efetuando os disparos.

O especialista em segurança pública, José Ricardo Bandeira, afirmou que o modo de operação dos criminosos deixa claro que se tratou de uma execução, com o agressor conhecendo a rotina da vítima.

A polícia identificou dois suspeitos de participarem do crime: Eduardo Sobreira Moraes, responsável por seguir o advogado, e o policial militar Leonardo Machado Silva, que teria organizado a logística do crime e fornecido o veículo utilizado.

Uma operação foi realizada para tentar prender os dois suspeitos, que estão foragidos. Ambos são investigados por integrar um grupo de extermínio no Rio de Janeiro.

Apesar de a motivação do crime ainda não ser conhecida, a investigação descartou qualquer relação com a atividade profissional da vítima, o advogado Rodrigo Crespo.

O policial militar suspeito, Leandro Machado da Silva, já estava afastado das ruas devido a outro inquérito em que é investigado por participação em organização criminosa.

Além dos mandados de prisão temporária contra os suspeitos, a Polícia Civil realizou buscas e apreensões em cinco locais relacionados aos investigados.

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