Acordos Salariais na Educação: Governo e Servidores Firmam Compromissos Após Greve

A assinatura dos aguardados acordos das mesas de negociação entre o governo Lula e as categorias da educação foi adiada para quinta-feira (27/6), atendendo ao pedido das entidades representativas dos servidores. O fim de semana viu o encerramento da greve dos professores e técnicos de universidades e institutos federais.

Os acordos, que serão oficializados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), incluem reajustes salariais significativos ao longo de quatro anos: 28% para docentes e 31% para técnicos, além de uma reestruturação das carreiras. Estes aumentos, a serem implementados em 2025 e 2026, somam-se ao já concedido de 9% em 2023, superando a inflação projetada para o período governamental de Lula, estimada entre 15% e 18%.

A cerimônia de assinatura dos termos de acordo está marcada para as 17h de quinta-feira, no bloco C da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os sindicatos, embora reconhecendo que as propostas são insuficientes, decidiram aceitar os termos apresentados pelo governo, destacando a preservação dos ganhos políticos e organizacionais obtidos durante a greve.

Até o momento, apenas uma parte dos sindicatos representativos dos docentes e técnicos assinaram os acordos propostos, com exceção dos técnicos-administrativos em educação (TAEs), cuja adesão ainda não foi formalizada.

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